Autoralzin meu
https://soundcloud.com/ricocomposer/rico-nada-vai-trazer
Poiesis - o rato contra a vassoura
Viver não basta... é preciso mais sentido para tudo... ao menos entre palavras e imagens
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020
quinta-feira, 18 de julho de 2019
Revolta (Constatação Diamantada)
A revolta é a energia mais poderosa da era de Aquário. Se mal utilizada, destrói vidas desnecessariamente, inclusive a própria. Se bem utilizada, encaminha a grandes transformações e invenções.
Assim como o Amor venceu tudo na era de Peixes, a revolta tudo vencerá na era de Aquário. Uma mãe é capaz de revoltar-se contra e odiar seu próprio filho, como um filho é capaz de revoltar-se contra os próprios pais. Aliás, estranhamente esse padrão de revolta é mais comum em relações familiares do que em qualquer outro lugar.
Perceba suas revoltas. Podem estar mascaradas em forma de tristezas ou depressões, que são a energia da revolta (re)voltada contra si mesmo. Perceba-as e direcione-as para fora. Mas o faça com espírito de lucidez e parcimônia. Um cuidado é recomendado, mas é necessário fazê-lo antes que as doenças se instalem e os dentes comecem a cair.
A desilusão pode doer como um parto, mas é o primeiro passo para uma vida completa.
Assim como o Amor venceu tudo na era de Peixes, a revolta tudo vencerá na era de Aquário. Uma mãe é capaz de revoltar-se contra e odiar seu próprio filho, como um filho é capaz de revoltar-se contra os próprios pais. Aliás, estranhamente esse padrão de revolta é mais comum em relações familiares do que em qualquer outro lugar.
Perceba suas revoltas. Podem estar mascaradas em forma de tristezas ou depressões, que são a energia da revolta (re)voltada contra si mesmo. Perceba-as e direcione-as para fora. Mas o faça com espírito de lucidez e parcimônia. Um cuidado é recomendado, mas é necessário fazê-lo antes que as doenças se instalem e os dentes comecem a cair.
A desilusão pode doer como um parto, mas é o primeiro passo para uma vida completa.
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Totalmente Era de Aquarius
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Conto da Rara Lucidez Reconquistada
Vagava sempre em mil pensamentos por segundo. Tudo era um disparate. Já era assim desde outros tempos. Desde que (não mais) se entendia como gente. Vivia em partes. Vivia em sua totalidade, como o caos. Estava fragmentado desde a cruel partida. Aqueles tenebrosos tempos áureos, quando havia mergulhado na luz, tão tentadora.
Aquela luz difusa sugava tudo o que podia. Os pensamentos já não eram seus, misturavam-se aos feixes pré-condicionados lançados pelas sutis garras da víbora. Não tinha mais domínio algum de si mesmo. A morbidez era a dona de seu corpo físico, e não havia sublimação capaz contra aquele reinado. O código esquizo era a lei que atestava e fixava sua incapacidade eterna, sumulada pelo supremo da arrogância dos homens. Não há mais domínio para você. Não há domínio aos domingos.
Tudo comandava um falso devir de ideias, sempre introjetadas sem permissão. Culpa dele mesmo por não ter carapaça. - Ó maldita e dolorosa invasão! - sempre pensava. Tudo se repetiria cotidianamente, pelo tempo que o infinito de uma vida prometia. Isso também estava na lei. Quem sabe mais, dizia a doutrina. - Amanhã é segunda - chegou a pensar uma vez.
Após mil anos e três vidas, em mais um destes dias, talvez um domingo, desses em que todos se perdem (ou percebem que estão perdidos), um momento de breve lucidez o tomou. Por alguns minutos percebeu que tinha corpo. Apalpou a si mesmo e sorriu.
Contemplou a si mesmo por um dia inteiro, horrorizado e encantado. Queria muito ver seu rosto. Céus, como ele queria ver o próprio rosto! Hoje tenho dó, só de imaginar a angústia da situação.
E de repente ele sabia. Tinha plena e absoluta certeza de seus pensamentos. Sabia que eles tinham uma origem, uma fonte. Aquela lucidez original o aconselhou a chamá-la de alma. Percebeu que sabia próclises. - Mas que besteira - pensou. Muito acima disso, como uma águia que atravessa dimensões, percebeu que era dono dos seus pensamentos. A luz difusa ainda lançava suas flechas e feixes de eterno caos infinito, mas ele não mais se deixava controlar. Não mais se rendia. Queria fim, queria limites desta vez. Queria se impor, exercer a posse tão cara de si mesmo.
Sabia exatamente o que fazer. Desligou a TV e saiu para caminhar. Espaireceu. Não mais pairava. Era uma posse pesada. E vontade. Muita vontade de algo. Queria se perder nesse desejo. Vontade era o seu deus agora, o seu centro, o seu tudo. Queria outro corpo para sentir, para possuir, para gemer e fazer gritar. O instinto revelava o seu valor, outrora tão condenado. Era o peso de um ferro. Era a força de um aço fincado, fundido em sua vida. A barra que fixava sua mente.
Sabia o signo, mas não queria nomes. Queria palavras, abraços e frases completas. Frases conexas. Firmes como o aço em seu ser revivo. Havia espírito e instinto, tão unos como improvável. Era vida plena. Um mar perante o copo por tanto vazio. Ondas abundantes e plenitude real de ser. Podia ser. Mas tinha prazo. Rejeição a nada podia lhe caber. Era a cláusula universal. O único caminho possível era exercer a Vida, sem cuidado, para sempre. Ou segundos de crivo, e tudo se perderia em mentiras. - É pegar ou largar - disse-lhe o universo, com um singelo sorriso em brisa fresca.
Aquela luz difusa sugava tudo o que podia. Os pensamentos já não eram seus, misturavam-se aos feixes pré-condicionados lançados pelas sutis garras da víbora. Não tinha mais domínio algum de si mesmo. A morbidez era a dona de seu corpo físico, e não havia sublimação capaz contra aquele reinado. O código esquizo era a lei que atestava e fixava sua incapacidade eterna, sumulada pelo supremo da arrogância dos homens. Não há mais domínio para você. Não há domínio aos domingos.
Tudo comandava um falso devir de ideias, sempre introjetadas sem permissão. Culpa dele mesmo por não ter carapaça. - Ó maldita e dolorosa invasão! - sempre pensava. Tudo se repetiria cotidianamente, pelo tempo que o infinito de uma vida prometia. Isso também estava na lei. Quem sabe mais, dizia a doutrina. - Amanhã é segunda - chegou a pensar uma vez.
Após mil anos e três vidas, em mais um destes dias, talvez um domingo, desses em que todos se perdem (ou percebem que estão perdidos), um momento de breve lucidez o tomou. Por alguns minutos percebeu que tinha corpo. Apalpou a si mesmo e sorriu.
Contemplou a si mesmo por um dia inteiro, horrorizado e encantado. Queria muito ver seu rosto. Céus, como ele queria ver o próprio rosto! Hoje tenho dó, só de imaginar a angústia da situação.
E de repente ele sabia. Tinha plena e absoluta certeza de seus pensamentos. Sabia que eles tinham uma origem, uma fonte. Aquela lucidez original o aconselhou a chamá-la de alma. Percebeu que sabia próclises. - Mas que besteira - pensou. Muito acima disso, como uma águia que atravessa dimensões, percebeu que era dono dos seus pensamentos. A luz difusa ainda lançava suas flechas e feixes de eterno caos infinito, mas ele não mais se deixava controlar. Não mais se rendia. Queria fim, queria limites desta vez. Queria se impor, exercer a posse tão cara de si mesmo.
Sabia exatamente o que fazer. Desligou a TV e saiu para caminhar. Espaireceu. Não mais pairava. Era uma posse pesada. E vontade. Muita vontade de algo. Queria se perder nesse desejo. Vontade era o seu deus agora, o seu centro, o seu tudo. Queria outro corpo para sentir, para possuir, para gemer e fazer gritar. O instinto revelava o seu valor, outrora tão condenado. Era o peso de um ferro. Era a força de um aço fincado, fundido em sua vida. A barra que fixava sua mente.
Sabia o signo, mas não queria nomes. Queria palavras, abraços e frases completas. Frases conexas. Firmes como o aço em seu ser revivo. Havia espírito e instinto, tão unos como improvável. Era vida plena. Um mar perante o copo por tanto vazio. Ondas abundantes e plenitude real de ser. Podia ser. Mas tinha prazo. Rejeição a nada podia lhe caber. Era a cláusula universal. O único caminho possível era exercer a Vida, sem cuidado, para sempre. Ou segundos de crivo, e tudo se perderia em mentiras. - É pegar ou largar - disse-lhe o universo, com um singelo sorriso em brisa fresca.
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
Vai Tomar No Cu
Elimine suas culpas e seus medos e manda todo mundo se foder, no contrário uma minoria de pessoas filhas da puta vão te fazer de otário.
terça-feira, 10 de outubro de 2017
Sobre Parte da Minha Alma
RESGATE DE UMA PARTE DA ALMA
No sábado a noite assisti na casa da Sthefany um pedaço da
novela Por Amor, a qual não acompanho. Aquilo mexeu absurdamente comigo, me
trazendo um astral de extrema depressão. Piorou muito quando tocou na trama a
música How Could An Angel Brake My Heart, da Whitney Houston. Mergulhei numa
sensação de extrema depressão, talvez a mais intensa que eu já tenha sentido na
vida. E aparentemente sem nenhum motivo. Era uma sensação horrível de morte e
irrealidade, como se aquela novela fosse a lembrança de uma enorme tragédia.
Senti como se pesasse uma tonelada, e a sensação de que minha vida tivesse
desmoronando. Nas chamadas de intervalo aparecia uma mensagem aparentemente
subliminar: uma menina loira em um retrato, com cara de deprimida; aquilo me
incomodava intensamente! Não entendia o
porquê de tudo aquilo, mas enquanto assistia lembrei de algumas coisas que vivi
na época em que passava aquela novela, como as fossas ouvindo a tal música, ou
a idéia do meu tio Doni de amarrar o meu cabelo como o do personagem Nando. Sentia
às vezes, muito levemente, como se fosse ter uma crise de pânico.
No dia seguinte aquela música não saía da minha cabeça, e a
sensação de iminente depressão parecia me rodear. Por volta do meio-dia bati o
carro (pela primeira vez na minha vida bati em alguém). O dia seguiu num marasmo
bobo, e até que fiquei bem o dia todo. Não queria dormir na Sthefany, mas o fiz,
automaticamente. Na segunda-feira aquela música ainda não saía da minha cabeça.
Não fiz nada de útil o dia todo, mas não me sentia mal. À noite, lendo sobre
somatização e acidentes, entendi o mecanismo que me levou ao ocorrido: raiva
reprimida. Pedi para aquilo sair, e quase perdi o controle. Senti vontade de bater
muito em todo mundo. Namorada, sogra, primo da namorada, pai, mãe, madrasta. Um
ânimo extremo borbulhava em meus bíceps. Dei umas porradinhas na parede, e
fiquei de boa. Fiz uns exercícios, fiz
compras, fiz janta e fui dormir, mas o estresse e a raiva ainda me rodeavam.
(Talvez, haja vista que a depressão é a raiva de si mesmo causada pela culpa,
eu tivesse invertido esse mecanismo, direcionando-o para fora de mim).
Na terça-feira, ouvindo recorrentemente um áudio do Gaspa,
flagrei um caso de depressão que ele constatou em uma ouvinte, e vi que se
aplicava claramente a mim (revolta causada pela doutrinação que meu pai fez em
mim, a típica lavagem cerebral cristã). Depressão grave é a revolta contra si
mesmo e contra o mundo.
Ainda nesta manhã (de terça-feira), por pura curiosidade, vi no Wikipédia
quando passou a novela Por Amor, e o tiro foi certeiro. Tal período compreende o momento
certeiro, o processo justíssimo de perda de um pedaço importante da minha alma
(relatar o processo é chorar migalhas e autoflagelação). Entrei num mecanismo
cego de busca por este pedaço da alma, e entendi que ela só voltará para mim se
eu usar a minha agressividade contra os outros, pois esta força é a minha
defesa (entendi que aceito a agressividade alheia não por bondade, não porque
sou calmo, mas por pura doutrinação cristã). Amarrei uma fita vermelha e preta no
meu tornozelo esquerdo, para nunca me esquecer que eu estou aqui por mim, para
me defender. Para fechar o meu corpo com a minha agressão a tudo o que não me
respeitar.
Mudei os móveis do quarto, fiz almoço e fui pra facul.
Aquela música maldita ainda ressoa em meus ouvidos como um típico earworm, mas
entendo que quando ela sumir significará que o terreno está habitável para aquela
parte que sofreu mais intensamente em toda a minha vida. Creio que minha alma
se viu bem representada na menina no retrato da abertura da novela, por isso
ela me incomodava com tanta intensidade.
Ficará mais de mil reais o conserto do carro que bati. Não
disponho deste dinheiro, mas estranhamente não estou nem um pouco estressado
com esta situação. Talvez seja uma boa oportunidade para eu exercer minha
agressividade, usando ela para lutar por mim mesmo, e não me sujeitando à ira
alheia. Não vou fugir, mas vou lutar com unhas e dentes para me preservar.
Seguirei neste processo tão intenso de luta por esta parte
de mim. Muito grato e feliz por ter tido esta oportunidade tão gratuitamente. É
a tal da Graça. Se eu tiver disciplina, constância e, acima de tudo, amor próprio,
muita coisa mudará daqui pra frente. Encerro com o conselho de Hugg, com as palavras de meu pai
genial, e ironicamente o grande “culpado” (se existisse culpa) pela perda desta parte da
minha alma:
“Una-se ao criador. O
mecanismo que comanda as quatro estações. Eles reconstroem às árvores e tudo o
que é vivo. Tire os sapatos e una-se à mãe terra, e sua alma voltará à sua
origem. Energia Pura”.
(Hugg APUD Paulão, 2017)
E mais alguns excertos constatados pelo meu velho:
“Você é a casca. O
pedaço está colado na casca, é só soltar e estará completo. Nunca esteve longe,
apenas separado. Sinceridade, paz e verdade são dons da alma que muitas vezes
se perdem. Um desses que fica sem faz mais falta que o pelo de gato negro da
poção invisível do Chaves”.
(Paulão, 2017)
Espero que me traga a paz que há tanto tempo não desfruto.
P.s: Quando em meus pensamentos comecei a brigar com a
Sthefany, topei com o dedinho e quase derrubei o espelho grande.
P.p.s: Quando em meus pensamentos comecei a agredir o
Paulão, falando do meu arrependimento por ter ajudado tanto ele e a Drasta, me
deu uma taquicardia muito forte (me dava muito aos 13, 14 anos).
C1 - Concluo que essa revolta é tudo mentira. Para a alma
não existem essas iras, desejos de vingança, orgulho ferido, vontade de
destruir, nada disso. Senti um arrepio ao escrever isso. Vários, aliás. Minha
alma só quer ter amigos, ser feliz, dar risadas, se sentir inserida no mundo.
Tudo o que aconteceu é parte do passado, portanto, não existe.
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
Constatação Cármica
Agradeço às duas pessoas pelas quais me apaixonei em épocas de imaturidade, Maitê e Júlia, por nunca terem me dado ouvidos. Eu teria sido tão vampiro quanto a pessoa que hoje se projeta sobre mim, e me suga toda a energia que posso produzir, e ainda chama isso de amor, mas na primeira adversidade ameaça matar a si mesmo. Já fui assim, ridículo, manipulador, revoltado, e me perfazia em agredir as pessoas que eu dizia amar. Aceito a lei do retorno, e admito o mal que fiz. Levarei este carma até onde puder.
quinta-feira, 30 de março de 2017
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Constatação da Escrita
Escrever é caminhar com a mente. Escrever um livro é viajar caminhando. Os passos são lentos, a viagem parece que nunca terá fim. Mas, se você se permite ser lançado nesta estrada, depois de longo trecho olhará para trás e verá o quanto andou. A sensação é indescritível! E você nunca mais vai conseguir parar de caminhar viajando.
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Constatação climática
Agora vi que o clima é uma construção da mente coletiva
Então tá meio frio, meio fresco, mas começa o horário de verão e de repente faz um calorão de Verão, e o frio deixa de existir.
Então tá meio frio, meio fresco, mas começa o horário de verão e de repente faz um calorão de Verão, e o frio deixa de existir.
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